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21 de abr. de 2018

Zona rural: usuários reclamam da condição de ônibus e demora de mais de 5 horas

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Usuários de ônibus das comunidades rurais Leste de Teresina estão revoltados com as condições dos veículos e o descaso em cumprir os horários determinados para a ida e a volta para a zona urbana da capital. Um ônibus já teve um princípio de incêndio apagado com lama, durante uma viagem. 
Um exemplo são os que trafegam pela PI-112, estrada que liga Teresina a União. Segundo os moradores, os ônibus vivem quebrados e além de não cumprirem os horários muitas vezes deixam de passar, por isso estão sempre lotados. 
“Já teve situação onde os passageiros ficaram até meia-noite nas paradas, esperando um ônibus que deveria passar às 19h, sem contar que a linha nunca é feita no horário certo e sempre chegamos atrasados no trabalho e na hora de voltar pra casa. As condições são péssimas, quando chove o ônibus fica cheio de água, com goteiras no teto, somos constantemente agredidos pelos funcionários, o motorista fala que se agente tiver achando ruim que é e para gente comprar um carro! Uma falta de respeito”, descreve uma passageira que não quis se identificar. 
Ela conta ainda que teve um dia que um ônibus pegou fogo e o cobrador usou a lama da estrada para apagar. “Não suportamos mais essa situação. As pessoas estão revoltadas e ameaçam parar os ônibus”, relatou a moradora da comunidade Campestre Norte. 
De acordo com ela, só há dois ônibus na linha que deveria cumprir os horários de saída para Teresina às 5h, 6h, 11h, 13h,16h e 17h e de retorno para a comunidade das 7h, 9h40, 12h15, 14h, 16h, 17h20 e às 19h. 
“Mas nunca estão no horário e a maioria das vezes nem passa! Voltando de Teresina, esse das 19h, nunca vem no horário e a gente fica esperando muitas vezes até meia-noite”, detalha a usuária. 
O comandante do Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE), tenente coronel Ramos, informou que o batalhão é responsável pela fiscalização nas barreiras nas rodovias estaduais de todos os veículos que trafegam por elas e que não há nenhum registro de ocorrência por condição de ônibus. Mas, ele destacou que os usuários podem solicitar uma fiscalização mais minuciosa no órgão municipal de Transporte (Strans) e que até ao próprio BPRE. 
O proprietário da empresa que faz linha para o Campestre Norte foi procurado pelo Cidadeverde.com, mas o telefone estava desligado e não respondeu as mensagens encaminhadas via whatsapp. O Cidadeverde.com está a disposição para que ele possa passar os esclarecimentos necessários.

Caroline Oliveira
carolineoliveira@cidadeverde.com

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