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18 de abr. de 2018

Piauí tem a maior taxa do país de produção para consumo próprio

O Piauí tem a maior taxa do país de pessoas que realizam algum tipo de trabalho para consumo próprio. Quase meio milhão de piauienses estão nesse grupo, resultando numa taxa crescente: em 2016 era 17,8% da população e em 2017 subiu para 19,3%. Isso significa que, em 2017, o Piauí tinha 497 mil pessoas na produção para o próprio consumo, contra 456 mil em 2016.
A segunda maior taxa de produção para consumo próprio é do Maranhão, 16,4%. Na outra ponta, está o Distrito Federal, com o menor percentual: 2%. 
No país inteiro, 12,4 milhões de pessoas produzem alguma coisa para consumo próprio (7,4%). Essa realidade está mais presente entre os homens (7,9%) do que entre as mulheres (6,9%), e a região Norte é a que tem maior percentual (11,1%), seguida do Nordeste (10,4%).
No Piauí, cultivo, pesca, caça e criação de animais são as atividades de produção para o próprio consumo mais realizadas, com taxas de 87,5% em 2016 e de 85,1% em 2017. A atividade de produção de carvão também se destaca entre os piauienses nesse contexto e representa o único aumento significativo: de 18,5% em 2016 para 21,1% em 2017. Mais de 100 mil piauienses estão no ramo. 
"São atividades não remuneradas que têm contribuição no PIB, por exemplo. No Piauí, a agricultura de subsistência ainda é muito expressiva e isso pode ser explicado pela taxa de desocupação e pela característica do Piauí que é eminentemente agrícola.O destaque da produção de carvalho e coleta de lenha e madeira pode ter algumas explicações no preço do gás de cozinha, que aumentou no último ano.  Algumas pessoas podem ter deixado de ter acesso a esse gás e compensado com a lenha", considera o chefe do IBGE no estado, Leonardo Santana Passos.
Foto de Wagner Almeida/DOL. 

No Brasil, em 2017, as atividades de produção para o próprio consumo mais realizadas também foram cultivo, pesca, caça e criação de animais (76,4%), seguida por produção de carvão, corte ou coleta de lenha, palha ou outro material (16,9%). Essas duas atividades, no entanto, apresentaram queda de 1,2 ponto percentual e 0,4 ponto percentual, respectivamente, em relação a 2016.
s informações foram divulgadas nesta quarta-feira (18), no módulo sobre "Outras formas de trabalho", que é um braço da Pnad Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além da questão sobre produção para consumo próprio, os números retratam ainda os afazeres domésticos, o trabalho voluntário e o cuidado de pessoas.

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