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22 de abr. de 2018

Conselho conclui relatório sobre bebê atacado pelo pai


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O Conselho Tutelar da zona Sul já concluiu o relatório do caso do bebê de um mês que foi mordido supostamente pelo pai no sábado(14). A conselheira Maria do Carmo Braz Lima disse que vai entregar o documento nesta semana na 1ª Vara da Infância e Adolescência, a qual decidirá sobre o futuro do menino, que continua internado no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). 
Ela destacou que como a criança está internada, sem previsão de alta e o suposto agressor está preso, ela é considerada em estado seguro. “Nosso relatório está pronto, mas acredito que a juíza só tomará alguma posição depois do inquérito policial. Como o bebê está aos cuidados da saúde está tranquilo para que aguarde todas as investigações”, acredita a conselheira tutelar. 
Segundo Maria do Carmo, o relatório não dá nenhuma sugestão de afastamento ou não da mãe, que isso será uma decisão da Justiça, caso aconteça. 
“Não posso dizer que a mãe foi conivente ou omissa porque na hora que ela percebeu os ferimentos procurou logo um hospital, mas a gente detectou negligência porque ela já estava ingerindo bebida alcoólica só com um mês do seu bebê”, revela. 
Ela conta ainda que no HUT o bebê está sendo assistido por uma tia porque a mãe não tem condições de ficar, por toda a situação. “Não é porque ela está afastada não. É porque ela não tem condição nenhuma de acompanha-lo”, ressalta.
A conselheira Maria do Carmo vai entregar o relatório na próxima terça-feira(24) à juíza Maria Luíza da 1ª Vara da Infância. Ela acrescenta que o inquérito policial também deve chegar no início da semana e só baseado nesses documentos é que a magistrada irá avaliar toda a situação.
“Caso queira retirar a guarda da mãe, ela terá que investigar todo o histórico da situação e saber se a avó ou a tia da criança querem e podem ficar com ela... tem todo um processo que será iniciado”, afirmou.
O pai está preso como principal suspeito do crime e a mãe está sem condições de acompanhar o bebê 
Campanha de doação
A conselheira tutelar disse que ficou sabendo das doações pelas redes sociais e que uma pessoa ligou em nome de alunos de uma faculdade dizendo que estava fazendo. “Eu disse que posso perguntar para a família e o hospital se podem e querem receber e posso recolher. Mas, vou antes saber o que o HUT pode receber e também a posição da família”, declarou Maria do Carmo Lima. 
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