A Copa do Mundo da Rússia será a primeira com o uso da tecnologia do árbitro de vídeo. O recurso é defendido por muitos para que se faça justiça em lances de erros de arbitragem do futebol, e criticado por outros pelos erros que ainda podem ocorrer - além do argumento de que a novidade pode tirar a graça do esporte e suas polêmicas.
Manoel Serapião Filho, instrutor-técnico de Árbitro de Vídeo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), é um entusiasta da iniciativa e esclarece que o recurso não será usado a todo momento. "A Copa do Mundo será o grande divisor de águas para se definir quais são os pontos claros da atuação do árbitro de vídeo", disse em entrevista para a TV Cidade Verde.
Na Copa, o árbitro de vídeo só poderá ser acionado para dirimir dúvidas em situações de gol, marcações de pênaltis, expulsões e quando houver confusão de identidade de algum jogador, no momento da aplicação de um cartão, por exemplo.
Nas competições nacionais, o árbitro de vídeo só será usado na Copa do Brasil. Já na Série A do Brasileirão, a CBF não arcou com as despesas e os clubes, por maioria, não aprovaram a utilização do recurso, tanto pelos custos que teriam como pelas dúvidas de como ele funcionaria.
Tecnologia recente, o árbitro de vídeo tem gerado polêmica em alguns torneios onde já é utilizado. Esse é um dos argumentos do ex-árbitro e comentarista José Roberto Wright, contrário ao uso do recurso. "Às vezes a opinão do árbitro de vídeo e o aquele controla o aparelho e o de campo é completamente diferente um do outro", afirmou em entrevista a Herbert Henrique, da TV Cidade Verde.
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