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19 de jun. de 2017

Tenente do BEC confessa, à polícia, que matou namorada por ciúmes

O coordenador da Delegacia de Homicídios, delegado Francisco Baretta, disse que o tenente do Exército José Ricardo da Silva Neto, 22 anos, confessou que matou a namorada Iarla Lima Barbosa, 25 anos e que ainda tentou matar as duas outras ocupantes do carro, a irmã de Iarla, Ailana Barbosa, 22 anos e uma amiga de infância das duas, Joseane Mesquita. O crime teria sido motivado por ciúmes. 
“Esse caso já está elucidado. O tenente confessou o crime. Ele relatou que estava na festa com as meninas e decidiu ir embora porque não estava se sentindo bem. Dentro do carro, ele disse à Iarla que não era bobo e que viu ela se insinuando para amigos dele”, conta o delegado Baretta. 
Transtornado, o tenente pegou a pistola que estava escondida embaixo do banco do carro e atirou contra Iarla. Ao todo, foram quatro disparos. O primeiro atingiu a mão da vítima, que significa que ela tentou reagir, e os outros dois atingiram o abdômen e o quarto no ombro. Em seguida, Ailana e Joseane saíram correndo do veículo. 
O delegado Baretta disse ainda que o tenente foi para o condomínio onde morava, levando o corpo de Iarla no banco do passageiro, e quando chegou ao local, fechou os vidros do carro e subiu até seu apartamento.
“A primeira pessoa que ele ligou foi para a mãe e para o seu comandante no 2º BEC. A mãe ligou para um amigo do filho e que quando entrou no apartamento viu que ele estava dentro do banheiro, com o celular numa mão e a pistola na outra. A pessoa também constatou um ferimento na perna do tenente”, detalhou o delegado.
José Ricardo foi autuado na Central de Flagrantes de Gênero por homicídio doloso e duas tentativas de homicídio. Depois, ele foi encaminhado ao hospital Prontomed onde está custodiado pela Polícia Militar e passa por cirurgia na perna para remover a bala. 
O comandante do 2º Batalhão de Engenharia e Construção, coronel Alessandro da Silva, em nota, informou que o tenente é temporário e se apresentou o serviço no 2º BEC em agosto de 2014 oriundo do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de Recife e que em dezembro conseguiu autorização para possuir uma pistola .380, no entanto, lhe foi negado o porte de arma, solicitado por duas vezes. 
“Nos solidarizamos com as vítimas e seus familiares, desde o ocorrido temos buscado contato para prestar todo o apoio que se fizer necessário. Informamos, ainda, que o 2º BEC está apurando o caso e que tomará as medidas administrativas e disciplinares pertinentes à ocorrência”, declara o coronel Alessandro.

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