Em uma partida nervosa, com faltas, expulsões, empurra-empurra. E o Coritiba, que chegou muito perto de vencer no primeiro tempo, entrou no nervosismo e não conseguiu sair do empate em 0x0 com o Bahia, nesta quinta-feira (15), no Couto Pereira.
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Foi o primeiro empate alviverde em casa no Campeonato Brasileiro, resultado que confirma a terceira colocação, a cinco pontos do líder Corinthians, próximo adversário da equipe, no domingo (18), às 11h, também no Alto da Glória.
O Coritiba tentou ser agressivo desde o início do jogo, o que não aconteceu em outros jogos em casa. E conseguiu, com chegadas perigosas de Alan Santos e Henrique Almeida.
O Bahia apostava na velocidade de Allione, Mendoza e Edigar Junio, mas tinha dificuldades de encaixar os contra-ataques. Em contrapartida, os donos da casa se movimentavam muito, com Matheus Galdezani dando ritmo ao time e Thiago Carleto tendo atuação tranquila em sua estreia na lateral-esquerda.
Faltava mais paciência. Para fazer a melhor definição de jogadas – passe na hora do chute, chute na hora do passe – e para Kléber, que desde o início do jogo se desentendia com Edson.
Num escanteio para o Bahia, o Gladiador acertou um tabefe no volante adversário. Seu companheiro no descontrole era Zé Rafael, que também tretou com o capitão alviverde, a ponto de ambos “trocarem faltas” duras.
O que se confirmava era a dificuldade do jogo. O Bahia se fechava bem com dois volantes (Edson e Renê Júnior) e com uma defesa que, mesmo lenta, era bem postada. Faltava espaço para os atacantes.
Era preciso que os homens de frente voltassem buscar o jogo, e foi assim que Henrique Almeida quase abriu o placar, ao receber de Galdezani na intermediária, driblar dois marcadores e chutar com muito perigo.
E o camisa 91 perdeu a melhor chance do primeiro tempo aos 41 minutos, quando pegou o rebote com Jean batido e mandou para fora.
Melhor na etapa inicial, o Coxa sabia que precisava confirmar a superioridade com um gol. Mas o Bahia passou a ser perigosíssimo nos contra-ataques no segundo tempo. Logo a 4 minutos Mendoza teve uma oportunidade incrível de abrir o placar.
A pressa atrapalhava os donos da casa, que erravam mais passes e davam mais sossego aos adversários. Diria o antigo comentarista que o Tricolor de Aço estava ”gostando do jogo”.
Sentindo o mau momento, a torcida começou a empurrar o time, enquanto do outro lado os baianos seguravam o jogo. Mas aos 25 minutos, a discussão entre Kléber e Edson acabou como se imaginava – os dois expulsos.
O ápice da bagunça foi uma cusparada do Gladiador no jogador adversário. Pachequinho resolveu, mesmo assim, colocar o Coxa com tudo no ataque, tirando Tiago Real e Henrique Almeida para colocar Alecsandro e Iago.
Com mais espaço, o jogo ficou aberto. Mas o Coxa errava demais, perdendo lances simples e não conseguindo ameaçar o gol de Jean. Para arriscar de média e longa distância, o treinador alviverde apostou em Tomas, que entrou no lugar de Rildo.
Só que nem ele, nem Iago e muito menos Alecsandro foram acionados. E além de não conseguir jogar, o Coritiba precisou se virar para segurar o ataque baiano. O empate deixou aquele gosto amargo.
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