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13 de jun. de 2017

Seca faz Piauí perder metade da plantação de cajueiros

O Estado do Piauí perdeu metade da plantação de cajueiros por causa da seca que afeta gravemente o semiárido piauiense. A revelação foi feita pelo titular da Secretaria de Desenvoldimento Rural (SDR), Francisco Limma, em entrevista ao Acorda Piauí, hoje cedo na rádio Cidade Verde.
Em números precisos, a perda representa 100 mil hectares de caju, correspondendo a exatos 48% da área ocupada por essa cultura. Limma ressalta o forte impacto econômico desse efeito da seca, tirando receitas do Estado e oportunidade de trabalho de muitas famílias, em especial no semiárido.
A situação mais dramática é na região de Picos, Fronteiras e Pio IX. Segundo Francisco Limma, é visível o vazio encontrado ao longos das estradas em áreas antes ocupadas por pés de cajus. O secretário adiantou que o governo do Estado vai levar a cabo um programa de mudas no sentido de recuperar áreas de cajueiros. A meta é distribuir 2 milhões de mudas.
Limma reconhece, no entanto, que a seca dificulta essa tarefa, já que a falta de umidade reduz a possibilidade da muda vingar. Em razão disso, o estado estuda a alternativa de usar um tipo de gel no momento do plantio, o que facilitaria a absorção de umidade e melhor resposta das sementes e mudas.

Urgência para enfrentar falta d’água

Na entrevista ao Acorda Piauí, Francisco Limma falou sobre os problemas de abastecimento d'água no interior do Estado, em razão da longa seca que atinge o Piauí. Os problemas afetam uma vasta área do território piauiense, desde Pimenteiras até a região de São Raimundo Nonato.
Lembrou que algumas barragens, como a de Pio IX e São Raimundo Nonato, têm nos reservatórios menos de 10% da capacidade de acumulação de água. Essa situação levou o governo a adotar uma espécie de racionamento em 40 municípios.
O secretário ressalta que esse racionamento é em áreas urbanas, que se soma ao programa de carros pipas operacionalizado pelo Exército, que atende a zonas rurais de mais de 60 municípios. A tendência é que a situação se agrave ainda mais até o segundo semestre, o que deve implicar na ampliação do número de pessoas atendidas por carro pipa.
Ouça a entrevista completa de Francisco Limma no link abaixo.

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