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15 de jun. de 2017

PI tem casos suspeitos de doença causada pelo vírus da Febre do Nilo

A Secretaria de Estado do Piauí notificou dez casos suspeitos de Doença Neuroinvasiva Grave pelo vírus da Febre do Nilo Ocidental. Os casos referem-se a resultados de exames laboratoriais realizados em 2017, no Instituto Evandro Chagas (IEC), laboratório referência do Ministério da Saúde. Em todos os exames, verificou-se reação cruzada (positividade simultânea) com pelo menos um outro flavivírus, dentre eles: zika, dengue e vírus da encefalite de Saint Louis (VESL). Dessas notificações, confirma-se um óbito de paciente residente em Teresina/PI.
Todos os casos têm sido acompanhados pela Secretaria de Estado da Saúde, que já adotou as providências pertinentes à Diretoria de Vigilância e Atenção à Saúde deste agravo, quais sejam: em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Teresina, realiza a investigação em campo, que envolve identificação e estudo de vetores; elaboração de um plano de ação para enfrentamento à doença; e implantação do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella como unidade de referência estadual para diagnóstico e tratamento da Febre do Nilo Ocidental. Além disso, a Secretaria já notificou o Ministério da Saúde destes resultados que, para confirmação, necessitam ser referendados por exames mais complexos e demorados.
Doença de notificação compulsória imediata (em até 24h) em todo o território nacional, desde 2006, a Febre do Nilo manifesta-se na forma de encefalite, paralisia flácida aguda ou meningite asséptica, podendo levar à morte em 10% dos casos ou deixar sequelas neurológicas em significativa proporção dos sobreviventes.
A FNO é uma arbovirose causada pelo Vírus do Nilo Ocidental (VNO), cuja transmissão aos seres humanos ocorre principalmente através da picada de mosquitos do gênero Culex (muriçoca, pernilongo comum). O mosquito Aedes albopictus também é considerado um vetor potencial.
A Sesapi mantém as recomendações para medidas de combate à proliferação de mosquitos já indicadas por conta do risco de transmissão de dengue, zika e chikungunya, bem como de minimização da exposição dos indivíduos aos vetores.
Fonte: Sesapi

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