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19 de jun. de 2017

Pai de jovem piauiense morta a tiros com namorado busca por justiça: 'foi desumano'

O autônomo Juarenso Matias de Castro lamentou a morte da filha Marina Helena Siqueira Matias, de 20 anos, que foi morta com 17 tiros na porta de casa em Aparecida de Goiânia (GO). Mariana Helena é natural de Bom Jesus (PI) e foi assassinada junto com o namorado, Diogo Alves Nunes, de 21 anos, no dia 16 de junho deste ano. 
O pai disse que o crime foi desumano e até agora não conseguiu entender toda a tragédia que ocorreu na sua família.  Após o choque de enterrar os filhos no mesmo do Cemitério Jardim da Paz, na cidade onde o crime ocorreu, os parentes do casal buscam por respostas e justiça. 
“Meu sentimento é de profunda tristeza. Minha filha, 20 anos de idade, minha princesa, ela é linda demais. A gente está sem entender nada, vamos começar a ir atrás de algumas respostas na segunda (19). Não consigo entender como alguém pode ter feito isso com ela”, disse o pai, que também é natural de Bom Jesus. 
O pai da jovem também falou sobre o namorado, Diogo, que foi executado com pelo menos nove tiros enquanto trocava o pneu do carro, na porta da casa namorada.  Juarenso contou que o namorado era trabalhador e assim como a filha iria prestar vestibular. “Aconteceu toda essa tragédia, atrapalhando tantos sonhos e planos”, disse o pai, que não suspeita de ninguém, pois tanto a filha como o namorado tinha bom relacionamento.
A família da jovem será acompanhada pelo advogado Silas Menezes. 

'É desumano', diz pai de jovem morta a tiros junto com o namorado em Goiás (Foto: reprodução)

O Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) informou que Maria Helena foi encontrada morta na porta de casa. Já o namorado estava caído ao lado do carro do pai dele, um VW Jetta, a cerca de 100 metros do corpo da jovem. O veículo estava suspenso por um macaco hidráulico, com o estepe e a chave de roda ao lado. O delegado Fabrício Flávio Pereira, que foi no local do crime, suspeita que os criminosos tenham agido de forma premeditada, cortando o pneu do automóvel para obrigar Diogo a parar e trocá-lo*.
O delegado também comentou que nada foi levado das vítimas e que elas não possuíam antecedentes criminais. A polícia busca imagens de câmeras de segurança que possam ajudar a identificar os criminosos*.
Ainda não há informações sobre suspeitos de praticarem o duplo homicídio. 

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