O diretor do Instituto de Medicina Legal (IML), Janiel Guedes, informou que o laudo cadavérico do bebê Joao Henrique Pereira dos Santos, de dois meses, que morreu na quarta-feira (14), deve apontar morte súbita/natural. No entanto, o resultado pode ser alterado caso exista a confirmação de que a criança tenha tido sangramento nasal.
O laudo preliminar que saiu ontem (15) descartou a existência de sinais de violência física no corpo do bebê.
“Caso seja confirmada a tese de que o bebê teve sangramento nasal, outras hipóteses possam surgir, como uma picada de cobra, asfixia ou que o chá que a criança ingeriu antes da morte tenha sido contaminado por alguma substância tóxica. Tudo será averiguado e exames mais aprofundados e um laudo complementar devem ser pedidos”, explicou o diretor.
Anteriormente, o pai da criança, Gonçalo Silva, tinha informado que o bebê havia sangrado pelos ouvidos. Ele levou o filho para o hospital de Monsenhor Gil, onde mora com a família, em busca de socorro.
O médico que atendeu a criança no hospital Helvídio Nunes, em Monsenhor Gil, que preferiu não ser identificado, disse a TV Cidade Verde que a criança deu entrada no local às 4h30 da manhã de quinta-feira (15), diferente do horário dado pelo pai, que disse que levou o bebê para atendimento ainda na noite de quarta-feira (13).
O corpo do bebê foi liberado para os familiares ainda na tarde de ontem. O diretor informou que o IML tem 10 dias para concluir o laudo cadavérico da criança.
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