O coordenador da Delegacia de Homicídios, Francisco Baretta, revelou que a polícia já teve acesso às câmeras de segurança de todo o quarteirão onde a psicóloga Joaquina Maria Pereira de Barros, 56 anos, morava. Ela foi encontrada morta na cozinha da residência, no bairro Macaúba, na zona Sul de Teresina.
Joaquina Barros estava com sinais de estrangulamento provocados por um fio de telefone e uma coleira de cachorro, além de um golpe profundo no pescoço. O corpo foi encontrado pela filha da vítima, uma criança de nove anos, por volta das 11 horas do último domingo(25).
De acordo com Baretta, a todo momento chegam informações que devem ajudar na elucidação do crime. “Ela era uma mulher solteira, que morava sozinha com a filha adotiva. A investigação está fluindo e as câmeras de segurança vão nos ajudar na linha do tempo”, destacou.
O delegado solicitou ao Instituto Médico Legal (IML) a hora exata da morte para ajudar nesta linha do tempo do crime. “Essa hora é importantíssima para poder amarrar toda a investigação, para que o suspeito não formule um álibi que possa retirá-lo do local do crime. Temos que saber se houve tempo suficiente para cometer a morte e estar em outro local”, argumenta.
A investigação ainda trabalha com hipótese de homicídio e latrocínio. “Ainda não podemos dizer se foi feminicídio e nem descartar o latrocínio”, resumiu-se.
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