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15 de jun. de 2017

Alerta de peste bubônica no Ceará é falso, diz governo

Uma nota técnica divulgada pela Secretaria de Saúde do Ceará sobre a peste bubônica no estado causou confusão nas redes sociais nesta terça-feira (13).

Segundo a pasta, ao contrário do que foi interpretado por alguns veículos de imprensa, o estado não tem focos da doença atualmente e o relatório tinha apenas o objetivo de esclarecer os governos municipais sobre o tema.
A nota, publicada nesta segunda-feira (12), afirma que a vigilância deve ser prioritária em 42 cidades do estado.
Segundo Vivian Gomes, assessora técnica do Núcleo de Controle de Vetores da Secretaria de Saúde do Ceará, esses locais foram considerados como prioritários por que, em algum momento do passado, eles já abrigaram roedores que portavam pulgas infectadas pela doença.
Por isso, de acordo com ela, a ideia da nota era detalhar aspectos de vigilância nessas áreas para evitar o reaparecimento da doença em humanos.
De acordo com a nota, a eventual “persistência desses focos” nessas cidades “deve ser considerada uma ameaça real e permanente de acometimento humano nessas regiões, que pode estender-se para outros lugares, inclusive centros urbanos, tornando-se imperativo que os técnicos de saúde estejam preparados para lidar com o problema”.
A Secretaria da Saúde do Ceará afirmou que o último caso de peste humana no estado foi confirmado em 2005 no município de Pedra Branca. E, por ora, não há indícios de um novo surto da doença na região.
Peste negra
Também conhecida como peste humana, a peste bubônica é uma doença infecciosa  transmitida  por meio de uma bactéria presente em pulgas alojadas em roedores, como ratos.
Os sintomas da peste bubônica em humanos são abatimento, dores de cabeça e no corpo, vômitos, pulso acelerado, arrepios de frio, febre alta e bubões. No século 14, a epidemia da peste negra, causada pela bactéria, levou milhares de pessoas à morte na Europa.

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