ma máquina de descascar feijão tem sido uma novidade entre os pequenos produtores, que sobrevivem da venda do produto. O equipamento criado pelo pesquisador e agrônomo César Nogueira, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), tem facilitado a vida dos agricultores e ajudado também a aumentar a produtividade no campo.
O local onde passa a vargem do feijão foi construído com medidas exatas para não machucar o grão e o desperdício praticamente não existe. Para chegar a este ponto foi mais de dois anos de pesquisa.
"Este modelo foi pesquisa, trabalho e desenvolvimento. Fazer até algo até chegar o modelo ideal. A primeira máquina, por exemplo, tinha peças de madeira", destacou o pesquisador.
A máquina vem sendo testada na comunidade Portal do Parnaíba, zona rural de Teresina, onde existe muitas plantações de feijão. Antes a venda do produto era baixa, mas agora com o equipamento tudo é diferente.
"Hoje com esta produção dos 20 cooperados, nós não conseguimos atender nem o mercado da capital, porque tudo é vendido antes de chegar em Teresina. Antigamente é praticamente impossível, devido a inexistência desta máquina e da própria organização de não trabalhar em cooperativismo", declarou o Marcos Vinícius Andrade, presidente da cooperativa.
Por aqui o quilo do feijão é vendido R$ 12 e por causa da máquina a produção aumentou 45%. O agricultor Domingos Ferreira pode plantar bem mais este ano. Agora ele pode colher e descascar o feijão em pouco tempo, já que antes do equipamento gastava de até 20 minutos para descascar o feijão e encher um pacote de um quilo.
"O que a gente tiver de feijão o mercado está absolvendo", comentou o agricultor.
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