Ao participar do evento “Mulheres Empreendedoras”, a empresária Cláudia Claudino, herdeira de uma das maiores fortunas do País, revelou que já trabalhou como vendedora e contou intimidades da família. Ela foi uma das palestrantes no encontro que visa ressaltar o papel da mulher de negócio e o empreendedorismo no Estado.
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Com uma plateia, na maioria de mulheres, Cláudia Claudino mostrou fotos pessoais em família, no trabalho e ressaltou o esforço que foi para chegar até hoje como executiva do grupo Claudino. Cláudia é diretora da Guadalajara, a primeira grande fábrica de confecções do Piauí e uma das maiores da América Latina.
Bem à vontade e num bate-papo informal com empresárias piauienses, Cláudia disse que as mulheres já nascem empreendedoras e citou o exemplo de sua família.
“Nasci à base de duas famílias empreendedoras e iniciei essa jornada desde cedo”, ressaltou.
Ela contou que desde pequena seus pais reforçam a dignidade do trabalho e da responsabilidade.
“Não tinha shopping e era casa-colégio-trabalho. Não tinha essa história de viagem à Disney, passávamos era nas lojas”, lembrou Cláudia, que é filha do empresário João Claudino, que fundou um dos maiores conglomerados empresariais do país, que engloba 13 empresas.
A empresária destacou a importância do treinamento dos funcionários, a qualificação e o incentivo interno. Ela disse ainda que criou o prêmio assiduidade na Guadalajara e isso tem reduzido de forma impressionante as faltas dos colaboradores.
Responsabilidade social
Para Cláudia Claudino, a responsabilidade social também deve ser uma premissa dos empreendedores.
“Somos responsáveis de alguma forma pelo outro, seja como colaboradores, na família, na sociedade”.
Ela trouxe para o público a experiência do projeto “Ciranda do Bem” que realiza em comunidades carentes.
Voluntária do CEIR
Em sua fala, a empresária contou que é voluntária do CEIR (Centro Integrado de Reabilitação), que atende pessoas com deficiências no Estado. Ela disse que vai todas as terças-feiras ao Centro e entre as suas atividades toca piano para as crianças atendidas pelo centro.
“Tem sido muito enriquecedor para mim. Eu voltei a tocar piano e é parte de um plano de aposentadoria”, brincou.
Segundo a empresária, a força da mulher cresce no grupo Claudino. Ela revelou que 29% da mão de obra empregada pelo grupo Claudino são de mulheres. Já na Guadalajara, o percentual subiu para 65%.
Cláudia garante que seu pai - João Claudino – deu a mesma oportunidade de trabalho para os filhos, sem distinção de sexo.
“Eu fui vendedora para que eu pudesse entender como funciona as lojas e vivenciar tudo”, contou.
Mesmo sendo herdeira de uma grande fortuna, Cláudia revelou que sua mãe – dona Socorro Claudino – criou os filhos com pé no chão e fazendo as obrigações em casa.
“A gente ia para a cozinha, arrumava a casa e mesmo tendo pessoas para fazerem as coisas domésticas, sempre tínhamos nossas obrigações. Ninguém foi criado em casa sem fazer nada”, garantiu.
A empresária encerrou a palestra dedicando a três mulheres que, segundo ela são inspiradoras. A mãe, Socorro Claudino – que morreu aos 74 anos em 2011 – e as avós Alaíde e Francisca.
“Sem elas, nem meus avôs e nem meu pai chegariam aonde chegaram”, finalizou.
Flash Yala Sena
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