Jogo de Copa do Brasil, mata-mata e o clima de batalha em campo. Por estarem em divisões diferentes, Santos e Vasco nem se encontrariam neste ano se não fosse as oitavas de final, e nem por isso deixaram a rivalidade de lado.
Batalha do lado de fora do estádio e em campo e uma vitória de 3 a 1 que dá uma boa vantagem ao Alvinegro no Rio de Janeiro.
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Em jogo que marcou o retorno do "exército" santista, que estava na Seleção Brasileira, Ricardo Oliveira saiu na caçada pelo gol de número 300. Logo no início, teve chances ao receber de Lucas Lima, mas desperdiçou na cara do gol, nada que atrapalhou a vitória santista na primeira batalha entre Peixe e Cruz-Maltino.
O Vasco, aliás, respondia a cada ataque sofrido e conquistava território, o problema era a conclusão. Nenê, o melhor "atirador" dos cariocas, pouco foi acionado na direita.
O Alvinegro, que teve pouco sucesso tocando a bola, deu seu melhor golpe com Renato, de cabeça, após cruzamento de Lucas Lima e abriu o placar. Ainda na primeira etapa, Ricardo Oliveira, de falta, mirou no ângulo de Martín Silva e acertou, para marcar o segundo do Santos e seu 299 em 16 anos de carreira.
No segundo tempo, o Cruz-Maltino tentou reagir, mas a batalha do lado de fora do estádio, entre santistas, vascaínos e policiais, que teve gás de pimenta utilizado, paralisou a partida, já que jogadores e torcedores sentiram o odor e incômodo em campo.
Retomada a partida, que teve discussões de Rodrigo e Lucas Lima e entrada dura do camisa 20 do Peixe em Jorge Henrique, os ânimos foram contidos e resumidos à bola.
Por falar em bola rolando, foi com ela no chão que Renato chegou perto da área adversária, rolou para Lucas Lima, que teve calma para tocar no canto direito de Martín Silva.
No fim, Éder Luis pegou rebote de Vanderlei e diminuiu para o Vasco. Logo após, Héber Roberto Lopes apitou. Com clima de revanche, o Santos leva uma larga vantagem para São Januário no dia 21 de setembro.
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