Dados do IBGE divulgados essa semana mostram que 18,2% dos estudantes do Piauí que cursavam o 9º ano do ensino fundamental em 2015, já havia consumido uma dose de bebida alcoólica alguma vez. O índice, disponível na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2015, é um dos menores do país.
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No Brasil, a pesquisa mostrou que 55,5% dos escolares do 9º ano do ensino fundamental responderam positivamente ter consumido bebida alcoólica, sendo essa experimentação mais comum entre os alunos de escolas públicas (56,2%) do que entre os das escolas privadas (51,2%). Os índices mais altos foram registrados nos estados do Rio Grande do Sul (68,0%) e do Amapá (43,8%).
Drogas
A PeNSE 2015 investigou também o uso de drogas ilícitas tais como: maconha, cocaína, crack, cola, loló, lança-perfume, ecstasy, oxy etc. Os dados mostram que, no Piauí, 3% já usaram drogas ilícitas, sendo esse percentual de 3,5% entre os meninos e de 2,5% entre as meninas.
No Distrito Federal, com 17,8%, encontra-se, relativamente, a maior frequência de escolares de 9º ano que referem uso de drogas ilícitas. Os Estados do Rio Grande do Sul (13,2%), Santa Catarina (12,7%), São Paulo (12,5%), Paraná (12,2%), Roraima e Mato Grosso do Sul (12,0%) compõem a relação de estados com indicadores de uso de drogas ilícitas acima dos níveis nacionais de forma importante.
Nas capitais, pouco mais de 10,0% da população de escolares do 9º ano referiram o uso de drogas ílícitas. Florianópolis (17,0%) e Porto Alegre (16,7%) estão, proporcionalmente, entre as capitais com o maior frequência de escolares, que referem uso de drogas ilícitas. Teresina aparece com 5,7%.
Somente as Regiões Nordeste (5,2%) e Norte (6,8%) apresentaram percentuais de escolares com experimentação de drogas ilícitas inferiores ao observado para o Brasil.
A PeNSE 2015, assim como as edições anteriores (2009 e 2012), contemplou questões sobre aspectos socioeconômicos; contexto familiar; hábitos alimentares; prática de atividade física; experimentação e consumo de cigarro, álcool e outras drogas; saúde sexual e reprodutiva; violência, segurança e acidentes; utilização de serviços de saúde, entre outros aspectos.
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