A disputa de vagas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já não é acirrada somente pelo número de estudantes oriundos de escolas do ensino médio. Detentos do Piauí também buscam uma vaga, entre eles está o irmão do goleiro Bruno, Rodrigo Fernandes das Dores Souza que está preso desde 2015 respondendo quatro processos, todos por estupro.
Com os pés algemados, caderno e caneta nas mãos, Rodrigo Fernandes alimenta o sonho de um dia cursar administração ou direto. “Desde o tempo que estou preso sempre busquei livros para adquirir mais conhecimento. Pretendo ser advogado ou administrador. Me sinto preparado para fazer o Enem e passar. Não posso desistir dos meus sonhos apenas porque estou preso”, disse.
Neste sábado (27) detentos de presídios no Piauí participam da revisão geral Enem 2016. Ao todo, 100 presos oriundos das penitenciárias Irmão Guido, Feminina de Teresina, Casa de Custódia de Teresina e Colônia Agrícola Major César Oliveira assistirão aula, no ginásio da Casa de Custódia.
Lidinalva Alves da Silva também disputa uma vaga e garante perseguir um novo ideal para sua vida. Há 10 meses ela acabou condenada pelo crime de roubo. Atualmente com 33 anos, falou ao G1 sobre a motivação particular para mudar os rumos da vida dentro do lugar em que cumpre pena. Segundo ela, a oportunidade de se redimir dos crimes por meio da educação é único.
"Antes de ser presa eu não tinha tempo para a educação. Eu não tinha responsabilidades com as minhas filhas, uma de 12 anos e outra de seis. As coisas foram dando errado e eu quis partir para outro caminho, acabei entrando no mundo do crime. Agora, eu creio que quando a vida fecha uma porta, outra se abre. Já faço teatro no presídio e pretendo seguir com os estudos para me inserir na sociedade novamente", contou.
Durante todo o sábado, foram ministradas aulas de Biologia, Redação, Matemática, Linguagens, Química e Física.
Lidinalva Alves da Silva também disputa uma vaga e garante perseguir um novo ideal para sua vida. Há 10 meses ela acabou condenada pelo crime de roubo. Atualmente com 33 anos, falou ao G1 sobre a motivação particular para mudar os rumos da vida dentro do lugar em que cumpre pena. Segundo ela, a oportunidade de se redimir dos crimes por meio da educação é único.
"Antes de ser presa eu não tinha tempo para a educação. Eu não tinha responsabilidades com as minhas filhas, uma de 12 anos e outra de seis. As coisas foram dando errado e eu quis partir para outro caminho, acabei entrando no mundo do crime. Agora, eu creio que quando a vida fecha uma porta, outra se abre. Já faço teatro no presídio e pretendo seguir com os estudos para me inserir na sociedade novamente", contou.
Durante todo o sábado, foram ministradas aulas de Biologia, Redação, Matemática, Linguagens, Química e Física.
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