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26 de ago. de 2016

Dois meses após acidente, jornalista convida para bienal do Salve Rainha

Sobrevivente do acidente convidou todos para a bienal do Salve Rainha (Foto: Reprodução/Facebook)Único sobrevivente do acidente com integrantes do coletivo cultural Salve Rainha ocorrido no dia 26 de junho, o jornalista Jader Damasceno postou vídeo em uma rede social convidando os teresinenses para a primeira bienal do grupo. Jader ficou mais de um mês internado após a colisão que terminou com a morte dos irmãos Francisco das Chagas Júnior e Bruno Queiroz. Os três estavam no mesmo carro quando foram colhidos por outro veículo.
No vídeo, ele destaca que Chagas Júnior sempre sonhou com a bienal e que a arte tão defendida pelo amigo continuará viva. O evento vai acontecer nos dias 4, 11, 18 e 25 de setembro, sempre aos domingos no Parque da Cidadania em Teresina. Esse será o primeiro grande movimento cultural promovido pelo Salve Rainha após a morte dos dois integrantes do grupo.
"Muito bonito ver tudo isso acontecer. Ver o sonho dele virar realidade e virar a nossa realidade. Eu agora estou continuando os meus sonhos e levando para frente os deles também. Para [Francisco] Chagas tudo era um estado de maravilha, de graça, de bondade, de muita luz e purpurina", falou Jader no vídeo.
A organização da bienal do Salve Rainha já havia começado antes mesmo do acidente que vitimou os membros do grupo. Na gravação, Jader destaca que o colega Chagas Júnior "pensou meticulosamente" em cada detalhe da bienal. O evento da Temporada de Primavera do grupo vai celebrar as rainhas da Água, do Sol, da Floresta e dos Raios.
Entenda o caso
Os integrantes do movimento Salve Rainha se envolveram em um acidente de trânsito no dia 26 de junho, no cruzamento da Avenida Miguel Rosa com a Rua Jacob de Almendra, Centro de Teresina. O carro em que eles estavam foi colidido por um outro veículo em alta velocidade.
Bruno Queiroz, 30 anos, morreu no local, e Francisco das Chagas Junior, 32 anos,  teve morte encefálica decretada no dia 29 de junho. O motorista do Corolla que bateu no veículo das vítimas foi detido e fez exame clínico que constatou a embriaguez, mas acabou liberado após pagamento de fiança.
Ele foi indiciado depois de quase trinta dias de investigações que incluíram a reconstituição do acidente. O inquérito ficou pronto e foi entregue a Justiça. O motorista do Corolla deve responder por homicídio doloso com dolo eventual, quando a pessoa assume o risco de matar.

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