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7 de ago. de 2016

Brasil leva susto mas vence o México na estreia

2016-08-07t160621z_344232902_rioec8718qivd_rtrmadp_3_olympics-rio-volleyball-m_yWYdw9POs olhos dos jogadores do México procuravam o placar do Maracanãzinho e pareciam não acreditar no que viam. O número 25 e a seta vermelha apontando o vencedor aparecia ao lado de sua bandeira. Não da do Brasil, o dono da casa, atual vice-campeão e cotado a um lugar no pódio olímpico. Embalado por aquele primeiro set, o time que integra a terceira divisão da Liga Mundial, já tinha motivos para comemorar sua volta aos Jogos após 48 anos de jejum. Ainda deu trabalho no set seguinte, até ver a seleção acordar e fazer jus ao seu favoritismo no jogo de estreia, neste domingo: 3 a 1(23/25, 25/19, 25/14 e 25/18).
Wallace foi o maior pontuador do confronto com 18 acertos. Lucarelli fez um a menos. O próximo compromisso da seleção será contra o Canadá, na terça-feira, às 22h35.
O jogo
O México tinha seu momento de brilho, enquanto os donos da casa ainda oscilavam. Comandavam o placar até Lucarelli ir para a área de saque. Se recebia o pedido da arquibancada, atendia. Roubava um ponto de saque e fazia a equipe passar a frente (5/4). Mas Carlos Guerra subia sozinho, parava Wallace e gritava. A torcida não gostava nadinha e vaiava. O mau momento era sentido e os gritos de “Brasil, Brasil” surgiam. O bloqueio dos rivais estava mais atento do que de costume e tinha sucesso (17/14). Bernardinho fazia a inversão. William Arjona e Evandro iam para a quadra. Bruninho e Wallace deixavam a quadra. Voltavam pouco depois, quando a seleção ainda tinha dois pontos de desvantagem. Um ace do levantador fazia cair para apenas um (21/20). Mas as falhas na cobertura custavam caro. A equipe corria atrás do prejuízo, encostava de novo, mas o bloqueio não fazia resistência e os adversários chegavam ao match point (24/22). Por sorte, Guerra sacava na rede. Na nova oportunidade, o oposto Daniel Vargas não perdoava: 25/23.
Serginho falava, tentava contagiar seus companheiros. Um passe errado era corrigido no meio do caminho. Ponto. Uma boa passagem de Lucarelli pelo saque dava um pouco mais de tranquilidade ao time, que abria pela primeira vez três de frente (13/10). O México não desistia. Jogava com sorriso no rosto enquanto os anfitriões mostravam expressões fechadas. Só começavam a mudar quando Eder soltava o braço no saque. Engrenava uma série de cinco serviços lá no fundo e os companheiros correspondiam lá na frente. A equipe finalmente acordava e fazia 23/15. O passe voltava a ter problemas e os mexicanos aproveitavam para cravar três bolas seguidas. Bernardinho imediatamente pedia tempo. Wallace fazia a sua parte na retomada. Os adversários erravam o saque e a parcial ia para o Brasil: 25/19.
E pareciam não ter sentido a pressão. Seguiam equilibrando as ações. Até que Wallace & Cia. resolveram tomar as rédeas da partida. William e Evandro também dava boa contribuição na reta final do set e a equipe fazia 2 a 1: 25/15. Wallace já somava 16 pontos. Lucarelli e Lucão tinham 10 cada.
Os mexicanos não se abatiam (11/11). Ainda pareciam ter a esperança de provocar o tie-break. Mas os brasileiros mantinham a cabeça fria e os ouvidos abertos a Bernardinho. Abriam 19/16 e encaminhavam a vitória, mais difícil do que qualquer um poderia imaginar. Aos gritos de “O campeão voltou”, a arquibancada já fazia festa. E ela foi completa após William chamar Lucão e ele matar o ponto pelo meio.
JOGOS DA RODADA
9h30 – Itália 3 x 0 França
11h35 – Brasil 3 x 1 México
15h00 – Polônia x Egito
17h05 – EUA x Canadá
20h30 – Rússia x Cuba
22h35 – Argentina x Irã

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