Os golpes na internet dispararam no Brasil meses antes da Olimpíada. Para atrair vítimas, os golpistas oferecem algo tentador. Essa é a isca para roubar dados e senhas dos internautas. Levantamento feito por uma multinacional de tecnologia revelou que o número de sites maliciosos no Brasil deu um salto: cresceu 83%, contra um aumento de apenas 16% no mundo, ou seja, a maior média mundial.
“O número sempre sobe, mas esse número é muito grande e provavelmente por essa questão das Olimpíadas que ocorreram durante esse período. Tinha muita visibilidade o país durante esse período”, comenta Leandro Werder, diretor de engenharia.
Boa parte das fraudes ocorre quando os criminosos conseguem roubar os dados de um usuário da internet por meio de um método conhecido como fishing, que em inglês significa pescaria. Nesse caso, a isca são os falsos e-mails e links. E o peixe são os dados e senhas dos internautas.
Para não cair na rede dos cybercriminosos a dica é instalar programas de proteção, como antivírus, antispam e filtros de conteúdo, que avisam quando o usuário está acessando alguma página mal-intencionada. Os especialistas orientam também sempre desconfiar das promoções em sites desconhecidos.
“Nós sempre escutamos as recomendações dos especialistas, mas infelizmente a gente só aprende mesmo no susto. Agora eu fiquei bem conservadora, eu olho muito mais, pesquiso muito mais então não é a primeira informação que me conquista”, diz a química Sueli Myazato que por pouco não caiu no golpe chamado pelos especialistas de "site malicioso", aquele mal-intencionado, criado para enganar de alguma forma consumidores e empresas.
"Fui em um site de corrida e encontrei a propaganda de um tênis em promoção. De R$ 900 por R$ 200. Mas na hora de pagar, o site travou. Depois em conversa com outros amigos que também correm, eles me informaram que conhecidos deles tinham concluído a compra e não tinham recebido o produto”, reitera.
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