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19 de fev. de 2024

Embaixador do Brasil em Israel presta esclarecimento hoje (dia 19) sobre declarações de Lula



Por Redação

— Rio de Janeiro


19/02/2024 06h24 Atualizado há uma hora


Entrevista de Lula em hotel de Addis Abeba, na Etiópia. — Foto: Ricardo Stuckert / PR




O embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, deve se apresentar nesta segunda-feira (dia 19) na chancelaria israelense em Tel Aviv para prestar esclarecimentos sobre declarações do presidente Lula.






O diplomata foi convocado pelo governo de Benjamin Netanyahu para uma chamada de reprimenda após Lula comparar as mortes de palestinos na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus no Holocausto comandado por Adolf Hitler na Alemanha. As declarações de Lula foram feitas durante entrevista num hotel em Addis Abeba, na Etiópia.



O ministro israelense das Relações Exteriores, Israel Katz, disse as palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves.


Para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, as palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves. Durante discurso na Conferência dos Presidentes das Principais Organizações Judaicas Americanas, Netanyahu disse que Lula deveria ter vergonha de si mesmo.




Comentário também provoca reações no Brasil




O comentário de Lula também provocou indignação em organizações que atuam no Brasil. A Confederação Israelita do Brasil disse que o governo Lula "abandona a tradição de equilíbrio e a busca de diálogo da política externa brasileira".


Em nota, a Federação Israelita do Estado de São Paulo também lamentou a fala do presidente. "Comparar a legítima defesa do Estado de Israel contra um grupo terrorista que não mede esforços para assassinar israelenses e judeus com a indústria da morte de Hitler é de uma maldade sem fim", diz o comunicado.


O Holocausto foi o assassinato sistemático de seis milhões de homens, mulheres e crianças, a maior parte judeus, realizado pela Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial, de 1939 a 1945. Outras minorias, como ciganos, também foram vítimas do nazismo.


Nese domingo (dia 18), durante uma pregação num culto da Igreja Presbiteriana em São Paulo, o ministro do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça, também criticou a posição do governo brasileiro em relação à guerra entre Israel e o Hamas.




Pedido de impeachment




Um grupo de mais de 40 deputados federais apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro vai protocolar um pedido de impeachment contra o presidente Lula por comparar a guerra de Israel contra a Palestina ao Holocausto.


Os deputados citam um trecho da lei que fundamenta os crimes de responsabilidade para justificar o pedido. O texto diz que é crime “cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”.

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