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26 de jul. de 2022

A preocupação continua”, diz presidente da FMS sobre casos de Covid



A Secretaria de Saúde do Estado do Piauí (Sesapi) registrou alta de 114,2% nos casos de Covid-19 em relação ao mês passado. O número de óbitos também subiu de 20 no mês de junho para 85 em julho, um aumento de 325%. Em Teresina, o cenário é diferente: o número de novos infectados teve queda de 33% no mesmo período e quantitativo de óbitos segue em estabilidade.

Em entrevista no programa Diálogo Franco, apresentado pelos jornalistas Eli Lopes e Ananias Ribeiro, o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS) da capital, Gilberto Albuquerque, explicou que embora Teresina esteja em circunstância positiva e em estabilidade, como apontam os dados disponibilizados pelo Comitê de Operações Emergenciais (COE), a preocupação e os esforços continuam para evitar o colapso do sistema de saúde.

Ananias Ribeiro, Eli Lopes e Gilberto Albuquerque (Foto: Captura de tela)

“Esse vírus se espalhou mundialmente, um fato, e agora ele se espalha em algumas regiões onde o número de vacinados é proporcionalmente menor. Ele chega, faz a ‘festa’ e faz um reservatório para espalhar para outras partes do mundo. Em Teresina, nós temos 99% das pessoas vacinadas com a primeira dose, 97,8% com a segunda dose e 66% com a primeira dose de reforço. Em relação ao restante do país, nossos números são excelentes, mas a precupação continua”, falou.


Gilberto Albuquerque disse que o perfil de pessoas mais vulneráveis às complicações da doença também se conecta aos que não tomaram o primeiro e o segundo reforço da vacina contra a Covid. “Quando a pessoa não imunizada adoece, ela tem chance maior de complicações mais graves e chegam a morrer”, falou.

Em média, segundo os últimos dados divulgados pelo Comitê de Operações Emergenciais (COE) da FMS, o pico da doença ocorreu no dia 9 de julho. Desde então, a capital registrou uma queda de 33% no número de casos confirmados de Covid-19 e uma queda de 17% nas internações por síndrome respiratória aguda grave após um período de “estabilidade alta”.

“Em Teresina, nós estamos com um número de positividade de testes em estado decrescente e nós temos leitos hospitalares em quantidade suficiente. O que nos deixa em alerta máximo é que Teresina fica no centro da movimentação de pessoas no estado do Piauí e todas as cidades passam por aqui levando e trazendo o vírus, ou seja, as complicações drenam para Teresina”, falou.

O presidente da FMS reforça que a principal arma para combater a covid-19 é a vacinação. Ele lamentou que 9% dos piauienses ainda não tomaram nenhuma dose dos imunizantes liberados pelo Ministério da Saúde à população brasileira e garantiu que Teresina tem feito sua parte no sentido de fornecer vacinas e conscientizar a população sobre a importância da atualização da caderneta vacinal.

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