Um estudo do Instituto Trata Brasil e da GO Associados divulgado nessa terça-feira (10), mostra que Teresina caiu cinco posições no ranking de saneamento básico. Em 2019, a capital piauiense estava em 85º lugar. Em 2020, caiu para a nonagésima (90ª) posição.
O estudo foi feito com base nas 100 maiores cidades do Brasil, que concentram 40% da população do país, e nos dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes ao ano de 2018.
Para entender os avanços ou não dos indicadores, o estudo também analisou o índice de investimento sobre a arrecadação dos governos municipais. E o resultado não foi animador: a maior parte das grandes cidades do país tem um baixo nível de reinvestimento no setor de saneamento básico.
Isso quer dizer que, do valor arrecadado, apenas uma pequena parcela é utilizada para fazer melhorias no serviço, como a manutenção e a troca de redes e a expansão dos atendimentos. A maior parte é gasta com pagamento de funcionários ou insumos, como produtos químicos.
"Em ano de eleição de prefeito, é importante que a população questione e relembre que a responsabilidade pelo saneamento básico é municipal. Os prefeitos são os elos mais próximos da população, então tem que perguntar mesmo. E o saneamento? E a água? E a tarifa? O poder do saneamento está mais perto do cidadão do que ele imagina", diz Édison Carlos, presidente executivo do Trata Brasil.
Clique aqui e confira o relatório completo.
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